quarta-feira, 21 de julho de 2010

O ABSURDO DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO (II)

Acompanhe: Você vai abastecer seu carro no posto Texaco, mas os frentistas estão em greve; vai ao próximo, da Esso, a mesma coisa: greve: então você vai ao da Atlantic, depois ao da Repsol, depois ao da Ale: todos em greve. Aborrecido e quase sem combustível, você encontra um posto da Shell, funcionando. Que sorte! Que bom! Depois você vai para casa, satisfeito, e no outro dia vem a saber que a greve acabou. Quem foi realmente pressionado a negociar, acuado por esse legítimo direito trabalhista? Somente os donos dos postos em greve: você somente se aborreceu um pouco. Sabe o que é isso? ECONOMIA DE MERCADO LIVRE. Você teve uma opção, pois há várias bandeiras no mercado de combustível. No outro dia, você é assaltado à mão armada e levam-lhe o carro. Você vai à polícia registrar a ocorrência e ela está em greve por prazo indeterminado. Todas as delegacias. Estão registrando somente homicídios. Sabe o que é isso? Uma aberração chamada direito de greve no serviço público. Um serviço essencial, que deveria funcionar 24 horas, em greve. Há outra polícia? Não, somente uma. Quem é o prejudicado? O chefe da polícia civil? O comandante da polícia militar? O governador? Não. Você, cidadão que sustenta toda essa estrutura é o único prejudicado. Você acha isso certo?

Nenhum comentário: