Raciocine conosco: Fulano tem um Fusca velho; para no posto de gasolina e pergunta quanto é o litro; o frentista diz: - Dois reais e sessenta; ponha vinte reais, diz o motorista. Agora imagine que você venha logo atrás dele, tenha um carro novo comprado após dois anos juntando dinheiro, com sua pequena loja de roupas ou mercearia de bairro, e pergunte quanto é o litro de gasolina: -Para você, quatro reais e sessenta, pois seu carro é novo, diz o frentista. Como se sentiria? Revoltado, é claro. Por enquanto, a tributação progressiva, defendida por esquerdistas, ainda não atingiu o consumidor direto nos postos, mas esse dia vai acabar chegando, não tenha dúvidas. E é assim em vários impostos, como por exemplo no imposto de renda, podendo chegar a 27,50%. E aceitamos isso sem indignação. Lembra-se de Tiradentes? Tentou rebelar o Brasil por causa de 20% de impostos, que era o "quinto"; hoje, aceitamos 30% de impostos no telefone, sem nos rebelarmos. Você acha isso certo? Impostos e taxas deveriam ser sempre em porcentagem fixa. Esse é um conceito de ultradireita. Quem ganha mais, já vai pagar mais, na mesma proporção: tantos por cento, e pronto. Por quê? porque quanto mais impostos são cobrados ou aumentados, mais vai ser sonegado. E isso fecha um círculo vicioso que não tem fim. Você conhece algum político preocupado e trabalhando para diminuir os impostos? Cite-o. Todos devem conhecê-lo para mantê-lo, pelo voto, em seu cargo.
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